quarta-feira, abril 12, 2006

O que pensa a JP!


Quanto ao ensino superior, a JP defende uma autonomia universitária a todos os níveis, desde a financeira, em que as Universidades estabeleçam quanto lhes custa cada aluno, até à livre realização de exames de admissão à mesma, no sentido de poder escolher que tipo de perfil de aluno deseja dispor nos seus quadros.
A avaliação dos estabelecimentos de ensino superior é uma medida de extrema importância, pois permite avaliar as universidades que têm e não têm qualidade. As últimas devem ser encerradas se não possuírem os requisitos mínimos para funcionarem adequadamente. Com isso evitar-se-á que o aluno possua um determinado diploma que no mercado de trabalho não tenha qualquer validade profissional.
Concordamos com o princípio de pagamento de propinas, desde que estas sejam diferenciadas de acordo com o curso é frequentado. Não queremos com isso elitizar determinados cursos, queremos sim que o pagamento da propina seja encarado como um uso fruto de um serviço que é obtido, e como tal o pagamento deve ser diferente.
Não queremos que por isso o jovem se veja privado de escolher determinado curso apenas pela falta de condições económicas, e por isso defendemos a instituição dos empréstimos escolares bonificados e o cheque de ensino. Lutamos também por uma igualdade na atribuição de acção social escolar, que deve abranger tanto o aluno do ensino público como o do privado, cooperativo ou politécnico.
A formação profissional deve estar intimamente ligada a todo o processo educativo, uma vez que a primeira é complemento da segunda.
Esta formação deve ser realizada pelas empresas, mas cada vez em maior número, no sentido de adequarem os jovens à verdadeira realidade do mercado de trabalho. Para estas empresas devem ser concedidos benefícios fiscais, mas não deve ser esquecido o facto de ao formarem, estarem a criar para si mesmas mais valias a nível de recursos humanos.
Sem uma adequada formação profissional não é possível tirar eficazmente partido do rendimento do trabalho que é executado.
Aculturar os jovens de hoje, é assegurar-lhes o futuro amanhã!